quinta-feira, 21 de outubro de 2010

A Necessidade da Vida Social

"Porque nenhum de nós vive para si". (Paulo aos Romanos,14:7)
Na Natureza tudo se serve, tudo se encadeia, desde o ser mais simples até o mais evoluído. O sol atende ao seu sistema fornecendo luz e calor para promover uma reação que mantém os elementos vitais em circulação, sustentando a vida em todos os planetas. Os planetas em suas órbitas, se posicionam de tal forma, que um mantém o equilíbrio do outro, além do seu próprio, obtendo uma harmonia em todo o sistema.
Para que tenhamos a eletricidade necessitamos de um rio com volume de água suficiente para movimentar a usina geradora de energia elétrica. Para manter a água necessária precisa-se da chuva. Para que a eletricidade chegue ao seu destino são necessários fios condutores e assim por diante. Tudo isso funcionando em perfeita sintonia nos fornece a energia suficiente para mantermos nossos lares com iluminação e todos os aparelhos eletrodomésticos que nos servem em nosso dia a dia.
Hoje, com a tal globalização, os países envolvidos necessitam manter suas economias atualizadas e equilibradas, porque se algum deles provocar alguma anomalia, todos os outros sentirão o efeito negativo. Caso contrário, tudo estará bem e funcionará normalmente, com as populações desses países tendo empregos, alimentos e conforto. Pois é, assim temos exemplos de como cada um de nós deve agir para manter o nosso próprio equilíbrio e de todos aqueles que nos rodeiam e vivem em função de nós.
Em O Livro dos Espíritos, os Espíritos, em resposta às questões 766, 767 e 768, afirmaram: "A vida social está na Natureza. Deus fez o homem para viver em sociedade. Deus não deu inutilmente a palavra e todas as outras faculdades necessárias à vida de relação." "O isolamento absoluto é contrário à Lei Natural, pois os homens buscam a sociedade por instinto e devem todos concorrer para o progresso, ajudando-se mutuamente." "O homem deve progredir, mas sozinho não o pode fazer porque não possui todas as faculdades: precisa do contato dos outros homens. No isolamento, ele se embrutece e se debilita". O Codificador em nota a essas respostas, acrescenta: "Nenhum homem dispõe de faculdades completas e é pela união social que eles se completam uns aos outros, para assegurarem seu próprio bem-estar e progredirem. Eis porque, tendo necessidade uns dos outros, são feitos para viver em sociedade e não isolados."
Podemos observar, assim, que a sociedade necessita de criaturas que cooperem umas com as outras para que o progresso geral se estabeleça. Dizem os Espíritos em resposta à questão 785 de O Livro dos Espíritos, que os maiores obstáculos ao progresso são o egoísmo e o orgulho, referindo-se dessa forma ao progresso moral, porquanto, o intelectual se efetua sempre.
O egoísmo e o orgulho extremados quebram a harmonia entre os homens, pois são eles que entravam o progresso moral, provocando as discórdias, as malevolências, os ciúmes, os sofrimentos atrozes etc., chegando a afastar o homem da vida social, levando-o à ruína. Para compreendermos o efeito negativo do egoísmo e do orgulho, buscamos o livro Fábulas e Lendas de Leonardo da Vinci, uma adaptação do conto "A árvore orgulhosa". Diz ele::
"No meio de um jardim, junto a muitas outras árvores, havia um lindo cedro. Crescia a cada ano que passava, e seus galhos eram muito mais altos do que os galhos das outras árvores.
Tirem daí essa castanheira! — disse o cedro, inchado de orgulho ante a sua própria beleza. E a castanheira foi removida.
Levem embora aquela figueira! — disse o cedro. — Ela me incomoda.
E a figueira foi arrancada.
Tirem as macieiras! — prosseguiu o cedro, erguendo alto a sua bela cabeça. E as macieiras se foram.
Assim, o cedro fez com que uma a uma todas as outras árvores fossem arrancadas, até ficar sozinho, dono do grande jardim. Um dia, porém, houve uma forte ventania. O lindo cedro lutou com todas as forças, agarrando-se à terra com suas longas raízes. Mas o vento, sem outras árvores para detê-lo, dobrou e feriu o cedro e, finalmente, com grande estrondo, derrubou-o ao chão."
O contrário de tudo isso são a caridade e a humildade. Esses são os elementos positivos do progresso e que levam o homem à solidariedade. Todo homem que possui essas qualidades sabe amar, servir e se relacionar com os outros homens, como Jesus ensinou; esse homem sabe, ainda, sorrir para o seu semelhante e passa seus conhecimentos, sem constrangimento, a todos aqueles que dele necessitam. Sabe que é uma peça importante do grande mecanismo Universal e se coloca sempre à disposição sem se exaltar, procurando estar em contato permanente com as outras criaturas oferecendo de si e recebendo dos outros sem nenhum interesse que não o de servir. Ao contrário do cedro que caiu, por ser egoísta e orgulhoso e, conseqüentemente anti-social, o homem caridoso e humilde consegue o suporte do bem que distribui, por meio da solidariedade, sendo mais difícil a sua queda.

A Ética Espírita

Texto básico da exposição feita no Painel "O Livro dos Espíritos - Princípios Filosófico-­Espíritas para uma nova Sociedade" no 4o ­Congresso Espírita Mundial, realizado em Paris, França, no dia 3 de outubro de 2004
Altivo Ferreira 1. Ética e Moral A Ética (do grego ethika) é a parte da Filosofia que estuda os valores morais e os princípios ideais da conduta humana (Dicionário Michaelis)1. Relaciona-se com os costumes, sendo chamada ciência da conduta e ciência da moral, cujo objetivo é o julgamento e a distinção entre o bem e o mal. A Ética teve origem na Grécia, com Aristóteles (384-322 a.C.), o qual utilizou esse nome pela primeira vez em seu livro Ética a Micômaco. Afirma Marilena Chauí: "Toda cultura e cada sociedade institui uma moral, isto é, valores concernentes ao bem e ao mal, ao permitido e ao proibido e à conduta correta e incorreta (...). No entanto, a simples existência da moral não significa a presença explícita de uma ética, entendida como filosofia moral, isto é, uma reflexão que discuta, problemize e interprete o significado dos valores morais." A distinção entre ética e moral é, todavia, tênue. Já na Roma antiga, Cícero (106-43 a.C.) dizia que eles denominavam moral o que os gregos chamavam de ética. Com Jesus Cristo, os conceitos éticos assumiram nova dimensão, como se depreende das palavras do Espírito Carlos Torres Pastorino, no recente livro Impermanëncia e Imortalidade3, cap. "Ética e razão"': "Foi Jesus que apresentou o amor como fundamental para a vida, dando início ao primado do dever e da moral como essenciais à felicidade humana. Antes dEle, os princípios da ética moral eram graves, especialmente em Israel, atados às leis severas, estabelecidas por homens cruéis, mais interessados em punir, em vingar-se do que em educar e corrigir. Desde a Pena de Talião, que Ele substituiu pela do perdão, mediante o qual é concedido ao infrator a reabilitação, não ficando isento da responsabilidade do erro e das suas conseqüências, mas facultando-lhe possibilidades de retribuir à sociedade em bens os males que praticou." Surge, assim, a ética cristã, fundamentada nos ensinos do Mestre Nazareno. Pedro e seus companheiros vivenciam o amor e praticam a caridade na Casa do Caminho. Paulo de Tarso dá-lhe consistência, traçando diretrizes de ordem comportamental aos gentios em suas memoráveis Epístolas, das quais destacamos estes preceitos: "Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem" (Romanos, 12:21); "Todas as coisas são lícitas, mas nem todas convêm; todas são lícitas, mas nem todas edificam" (I Coríntios, 10:23); e reforça com seu exemplo: "Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim" (Gálatas, 2:19-20). Com o correr do tempo e o predomínio da Igreja, depois, com a Reforma Protestante, a ética cristã foi sendo adaptada às concepções da Teologia, na medida em que o comportamento humano era influenciado pelo temor a Deus, pela crença no pecado, nas penas eternas, em que a salvação da alma era condicionada à submissão aos dogmas e sacramentos, ou à fé em Cristo. Iniciada no século XVII a Era da Razão, a partir de René Descartes (1596-1650), passando pelos filósofos do Iluminismo, até Jean-Jacques Rousseau (1712-1799) e Emmanuel Kant (1724-1804), no século XVIII, as reflexões éticas prepararam o pensamento humano para o advento do Consolador prometido por Jesus, destinado a reconduzir a ética cristã à sua pureza original. 2. Ética e Doutrina Espírita Em nossa pesquisa, não encontramos menção à Ética nas obras da Codificação Kardequiana e na Revista Espírita. Todas as referências se reportam à Moral, cujo conceito espírita se confunde com o de Ética, como podemos conferir nas respostas dos Espíritos Reveladores às questões 629 e 630 de O Livro dos Espíritos (Ed. FEB), formuladas por Kardec: 629. Que definição se pode dar da moral A moral é a regra de bem proceder, isto é, de distinguir o bem do mal. Funda-se na observância da lei de Deus.O homem procede bem quando tudo faz pelo bem de todos, porque então cumpre a lei de Deus. 630. Como se pode distinguir o bem do mal? O bem é tudo o que é conforme à lei de Deus; o mal, tudo o que lhe é contrário. Assim, fazer o bem é pro ceder de acordo com a lei de Deus. Fazer o mal é infringi-Ia. Na obra Filosofia Espírita da Educação (vol. 1)4 Ney Lobo acentua que, como "existe a Filosofia Espírita, deve, forçosamente, corresponder-lhe determinada ética, a Ética Espírita" (destaque do autor). Os princípios da Doutrina Espírita, em seu tríplice aspecto - Filosofia, Ciência e Religião - fundamentam-se na moral do Cristo, que é a mais elevada expressão da Ética. A concepção de Deus - justo e misericordioso para com todos os seus filhos -, como a "inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas"; a certeza da vida futura e o conhecimento do mundo espiritual, confirmados, através da mediunidade, pelas comunicações dos Espíritos; a origem, evolução e destinação do Espírito imortal; a pluralidade das existências e dos mundos habitados; a compreensão da justiça e da misericórdia divinas pelo funcionamento da lei de causa e efeito; o princípio de responsabilidade decorrente do exercício do livre-arbítrio; a concepção espírita das penas e gozos terrestres e futuros - repercutem na consciência moral do homem, levando-o a formular e praticar uma nova filosofia de vida, uma nova conduta ética. Nas Leis Morais, da Parte 3a de O Livro dos Espíritos, a Ética Espírita apresenta-se em sua plenitude. No capítulo 1, Kardec reúne o ensino dos Espíritos sobre a lei divina ou natural, examinando os caracteres e o conhecimento dessas leis; coloca as questões acerca do bem e do mal e apresenta (q. 648) a divisão da lei natural em dez partes (cap. II a XI), que compreendem as leis de adoração, trabalho, reprodução, conservação, destruição, sociedade, progresso, igualdade, liberdade e, por fim, a de justiça, amor e caridade. Afirmam os Espíritos que "essa última lei é a mais importante, por ser a que faculta ao homem adiantar-se mais na vida espiritual, visto que resume todas as outras." Ainda sobre a última lei moral, Kardec enfatiza, na Conclusão (IV) de O Livro dos Espíritos. "O progresso da Humanidade tem seu principio na aplicação da lei de justiça, de amor e de caridade, lei que se funda na certeza do futuro." Além da questão acima (648), três outras merecem destaque, por seu significado ético: 621. Onde está escrita a lei de Deus? Na consciência. 625. Qual o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo? Jesus. 647. A Lei de Deus se acha contida toda no preceito do amor ao próximo, ensinado por Jesus? Certamente esse preceito encerra todos os deveres dos homens, uns para com os outros. (...). O Codificador termina o estudo das leis morais com a abordagem de um aspecto fundamental da Ética em geral e da Ética Espírita em particular - a Perfeição Moral. As primeiras questões apresentadas tratam das virtudes e dos vícios. Indaga ele (q. 893) sobre qual a mais meritória das virtudes, e recebe por resposta: "Toda virtude tem seu mérito próprio, porque todas indicam progresso na senda do bem. (...) A sublimidade da virtude, porém, está no sacrifício do interesse pessoal em favor do próximo, sem pensamento oculto. A mais meritória é a que assenta na mais desinteressada caridade." (Grifamos.) No exame das paixões, a resposta dos Espíritos à pergunta 907 esclarece que a paixão, em sua origem, não é má; "a paixão está no excesso de que se acresceu a vontade, visto que o princípio que lhe dá origem foi posto no homem para o bem, tanto que as paixões podem levá-lo à realização de grandes coisas. O abuso que delas se faz é que causa o mal". O egoísmo é o vício mais radical (q. 913), dele derivando todo o mal. "Estudai todos os vícios e vereis que no fundo de todos há egoísmo. (...) Quem quiser, desde esta vida, ir aproximando-se da perfeição moral, deve expurgar o seu coração de todo sentimento de egoísmo, visto ser o egoísmo incompatível com a justiça, o amor e a caridade. Ele neutraliza todas as outras qualidades." Fénelon responde de forma admirável à indagação - Qual o meio de destruir-se o egoísmo? (q. 917). Eis alguns trechos do seu pensamento: "De todas as imperfeições humanas, o egoísmo é a mais difícil de erradicar-se (...). O egoísmo se enfraquecerá à proporção que a vida moral for predominando sobre a vida material e, sobretudo, com a compreensão, que o Espiritismo vos faculta, do vosso estado futuro, real e não desfigurado por ficções alegóricas." (...). No longo e elucidativo comentário sobre essa questão, Kardec afirma ser necessário combater o egoísmo na sua raiz "pela educação, não por essa educação que tende a fazer homens instruídos, mas pela que tende a fazer homens de bem. A educação, convenientemente entendida, constitui a chave do progresso moral". Sobre a educação à luz do Espiritismo, Ney Lobo5 enfatiza: "A Ética Espírita é a argamassa que cimenta a Filosofia com a Educação Espírita, arti­culando-as funcionalmente num enlace perfeito e doutrinário: a Filosofia for­nece a Ética para a Educação realizá-la." 3. Comportamento ético-espírita A Ética Espírita, aliando a fé à razão - e pelo seu caráter educativo -, leva o homem, à mudança positiva de comportamento. Daí a exortação do Codificador6 "Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que emprega para domar suas inclinações más. " Retomando o citado capítulo sobre a Perfeição Moral, encontramos o modelo de comportamento ético-espírita na questão 918, em que Kardec, no seu comentário, apresenta os caracteres do homem de bem e declara: "Verdadeiramente, homem de bem, é o que pratica a lei de justiça, amor e caridade na sua maior pureza." Ele desdobra esse tema no capítulo XVII de O Evangelho segundo o Espiritismo, descreve a conduta do homem de bem, e conclui - referindo-se aos bons espíritas - que o Espiritismo leva aos resultados por ele obtidos que "caracterizam o verdadeiro espírita, como o cristão verdadeiro, pois que um o mesmo é que outro ". (Grifamos.) *** A Ética Espírita foi enriquecida, no século XX, com o apostolado mediúnico de Francisco Cândido Xavier, através do qual a Espiritualidade Superior canalizou para o homem contemporâneo valiosas diretrizes de ordem comportamental, sob a visão evangélico-­doutrinária da Terceira Revelação. Destacamos desse tesouro as mensagens de Emmanuel que compõem a série (editada pela FEB) Caminho, verdade e Vida, Pão Nosso, Vinha de Luz e Fonte Viva, assim como as de André Luiz, cujo livro Conduta Espírita é um repositório de orientações a quantos queiram ter um comportamento ético­-cristão. Esta contribuição do Mundo Espiritual é acrescida pelas obras de Joanna de Ângelis sobre o homem integral e a psicologia profunda, psicografadas por Divaldo Pereira Franco. O comportamento ético-espírita não pode limitar-se aos momentos em que estamos na Casa Espírita ou no atendimento às carências do próximo. Ele deve constituir o nosso modo de ser e de agir em todas as circunstâncias da vida. Ao espírita compete manter uma conduta ética no cotidiano, em todas as relações que estabelece com o seu semelhante e a sociedade, ainda que em detrimento de seu interesse pessoal. Cabe-lhe viver e exemplificar a conduta ética no lar, na vida profissional, nos negócios, na política, na administração pública, bem como nas outras situações apresentadas pelo Espírito André Luiz7, consultando sempre a sua consciência, onde está escrita a lei de Deus.
Referências Bibliográficas 1 MICHAELIS: Moderno Dicionário da Língua Portuguesa. São Paulo: Melhoramentos, 1998, 2.267 p., p. 908. 2 CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. 13. ed. São Paulo: Editora Ática, 2003, 424 p., p. 310. 3 FRANCO, Divaldo Pereira. Impermanência e Imortalidade, pelo Espírito Carlos Torres Pastorino. Rio de Janeiro: FEB, 2004, 224 p., "Ética e razão", p. 215-222. 4 LOBO, Ney. Filosofia Espírita da Educação. Rio [de Janeiro]: FEB, 1989, v. l, p. 50. 5 ld., ibid., p. 53. 6 KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo. 120. ed. Rio [de Janeiro]: FEB, 2002, 435 p., cap. XVII, p. 274. 7 VIEIRA, Waldo. Conduta Espírita, pelo Espírito André Luiz. 5. ed. Rio [de Janeiro]: FEB, 1974, 155 p. volta ao Início (Estudo originalmente publicado na Revista Internacional de Epiritismo, Ano LXXX, No 02, Matão, Março 2005 e reproduzido com autorização do autor)

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

'Nosso lar', sucesso de bilheteria, ganha continuação

Os quase três milhões de espectadores já conquistados por “Nosso Lar” garantiram uma continuação para o filme. A fonte de inspiração continuará sendo os livros escritos por André Luiz e psicografados por Chico Xavier. A próxima obra a ser adaptada é “Os mensageiros”, sequência de “Nosso Lar”, na qual alguns espíritos do bem retornam à Terra para cumprir novas missões. A mesma equipe do atual fenômeno de bilheteria começa a trabalhar em 2011 no projeto. “Queremos manter o mesmo padrão de qualidade do primeiro. Será novamente um filme com muitos efeitos especiais”, antecipa o diretor Wagner de Assis. A saga espírita, no entanto, pode não terminar por aí. Existe a vontade de levar para os cinemas do país a obra completa de André Luiz, que inclui outros 14 livros que podem ser condensados num mesmo filme. Fonte: http://extra.globo.com/blogs/telinha/posts/2010/09/24/nosso-lar-sucesso-de-bilheteria-ganha-continuacao-327375.asp

. Minissérie da Globo com temática espírita


Mais uma produção com temática espírita chegará às telas de TV de todo o Brasil. Após o sucesso da novela “Escrito nas Estrelas”, de Elizabeth Jhin, a Rede Globo produzirá “A Cura”, de João Emanuel Carneiro. Com data de início ainda não divulgada, a minissérie será protagonizada por Selton Mello. Na produção, o ator dará vida a um médico “que se utiliza de poderes espirituais para ajudar na cura de seus pacientes”.
“A Cura” terá suas gravações iniciadas na segunda quinzena deste mês, em Diamantina (MG). A minissérie trará atores como Nívea Maria, Juca de Oliveira, Ana Rosa, Caco Ciocler, Ary Fontoura e Carmo Dalla Vecchia no elenco dirigido por Ricardo Waddington.

CINCO LEMBRETES ANTI-SUICÍDIO

1. A vida não acaba com a morte.
A morte não significa o fim da vida, mas somente uma passagem para uma outra vida: a espiritual.

2. Os problemas não acabam com a morte.
Eles são provas ou expiações, que nos possibilitam a evolução espiritual, quando os enfrentamos com coragem e serenidade. Quem acredita estar escapando dos problemas pela porta do suicídio está somente adiando a situação.

3. O sofrimento não acaba com a morte.
O suicídio só faz aumentar o sofrimento. Os espíritos de suicidas que puderam se comunicar conosco descrevem as dores terríveis que tiveram de sofrer, ao adentrar o Mundo Espiritual, devido ao rompimento abrupto dos liames entre o Espírito e o corpo. Para alguns suicidas o desligamento é tão difícil, que eles chegam a sentir seu corpo se decompondo. Além disso, há o remorso por ter transgredido gravemente a lei de Deus, perante a qual suicidar-se equivale a cometer um assassinato.

4. A morte não apaga nossas falhas.
A responsabilidade pelas faltas cometidas é inevitável e intransferível. Elas permanecem em nossa consciência até que a reparemos.

5. A Doutrina Espírita propicia esperança e consolação quando oferece a certeza da continuidade infinita da vida, que é tanto mais feliz quanto melhor suportamos as provas do presente.

livro: Palavras Simples, Verdades Profundas.
Rita Folker - EME Editora

MUITOS ESPÍRITAS ESTÃO DESENCARNANDO MAL

Jorge Hessen

A culpa e os pesares da consciência são maiores quanto melhor o homem sabe o que faz. Kardec conclui primorosamente este ensinamento, afirmando que "a responsabilidade é proporcional aos meios de que ele [o homem] dispõe para compreender o bem e o mal. Assim, mais culpado é, aos olhos de Deus, o homem instruído que pratica uma simples injustiça, do que o selvagem ignorante que se entrega aos seus instintos" (1)
Há uma frase atribuída a Chico Xavier que diz o seguinte: "os espíritas estão morrendo mal". De fato: "Muitos espíritas estão desencarnando em situações deploráveis, recebendo socorro em sanatórios no Plano Maior da Vida em virtude das péssimas condições morais e psíquicas em que se encontram." (2) No livro Vozes do Grande Além, Sayão, um pioneiro do Espiritismo no Brasil, afirma que "nas vastidões obscuras das esferas inferiores, choram os soldados que perderam inadvertidamente a oportunidade da vitória. São aqueles companheiros nossos que transitaram no luminoso carreiro da Doutrina, exigindo baixasse o Céu até eles, sem coragem para o sacrifício de se elevarem até o Céu. Permutando valores eternos pelo prato de lentilhas da facilidade humana, precipitaram-se no velho rochedo da desilusão." (3)
Aos espíritas sinceros e/ou simpatizantes do Espiritismo precisamos alertar: "Ninguém tem o direito de acender uma candeia e ocultá-la sob o alqueire, quando há o predomínio de sombras solicitando claridade". (4) Muitos espíritas que, presunçosamente, se autoavaliam equilibrados estão desencarnando muito mal. Nessas condições, estão os espíritas desonestos, adúlteros, mentirosos, ambiciosos, mercantilistas inescrupulosos das obras espíritas, os tirânicos dos Centros Espíritas, os que trabalham nas hostes espíritas só para auferirem vantagens pessoais, os supostos médiuns que ficam ricos com a venda de livros de baixíssimo nível doutrinário, etc., etc. Este último aspecto preocupa muito, pois, atualmente, existe uma enxurrada de publicações de livros "psicografados" que não passam de ficções de péssima qualidade. Livros com erros absurdos de gramática, assuntos empolados, idéias desconexas, oriundas dos subprodutos de mentes doentes, de médiuns e/ou supostos "espíritos", que visam tirar dinheiro dos neófitos com a venda de tais entulhos antidoutrinários, mas que enchem os olhos dos incautos pela imaginação fantasiosa.
Insistentes, esses aparentes "psicógrafos" ou despreparados "espíritos" estão construindo denso universo de sombras sobre o Projeto Kardeciano, confundindo pessoas inexperientes, que batem à nossa porta em busca de esclarecimento e consolação. Esses "médiuns" e/ou "espíritos inferiores" ocultam, sob o empolamento (enganação), o vazio de suas idéias esquisitas. Usam de uma linguagem pretensiosa, ridícula, obscura, forçando a barra para que pareça profunda.
Até quando? Eis a questão! O tempo urge.



FONTES:
(1) Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos, Rio de Janeiro: Ed FEB, 2000, perg. 637
(2) Franco, Divaldo Pereira. Tormentos da Obsessão, ditado pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda, Bahia: Editora: Livraria Espírita Alvorada, 2006, 8ª edição
(3) Xavier, Francisco Cândido. Vozes do Grande Além, ditado por Espíritos diversos, Rio de Janeiro: Ed FEB, 2 ª edição, 1974
(4) Divaldo Pereira. Tormentos da Obsessão, ditado pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda, Bahia: Editora: Livraria Espírita Alvorada, 2006, 8ª edição



Leia mais: http://jorgehessenestudandoespiritismo.blogspot.com/2010/03/muitos-espiritas-estao-desencarnando.html#ixzz0oaUxEII6

Ritos e Doutrina Espírita

"(...) Será que vocês poderiam me explicar a enquadração de alguns ritos como: Nascimento, Morte, Casamento, Puberdade, Oração e Libertação na pratica da religião espírita.
Poderiam me ajudar?"
Marcos Inacio
A respeito da questão que você propôs, avanço aqui algumas considerações muito breves. Informações mais detalhadas você pode conseguir na literatura espírita especializada (que você pode consultar posteriormente).
De uma maneira bastante geral, o Espiritismo é uma doutrina filosófica de implicações científicas, religiosas e filosóficas (principalmente éticas). Não há, assim, dentro dele uma "enquadrarão de ritos" como você se refere abaixo.
Na verdade, o que o Espiritismo procura fazer é compreender a vida humana em seus múltiplos aspectos dentro de um ponto de vista espiritualista, isto é, aquele que prevê a sobrevivência do ser ao fenômeno da morte corporal e sua existência antes do ingresso nele, ou seja, do nascimento. O objetivo fundamental do Espiritismo (assim como o de qualquer doutrina do pensamento, ao menos em suas origens) é a felicidade do ser humano.
Assim, a doutrina espírita prevê que essa felicidade é conseguida na razão direta em que conhecemos as coisas importantes ao nosso redor, bem como soubermos aplicar esse conhecimento em favor de nós e de nossos semelhantes. As fases a que você se referem são, assim, simplesmente estágios da existência humana que devem ser compreendidos plenamente dentro de uma visão do mundo (o que inclui todo o Universo) e não "ritualizados".
O nascimento é o regresso da alma à vida corporal, regresso esse que não é único mas apenas um entre muitos já ocorridos e que estão para ocorrer.
A morte é o regresso dessa mesma alma à vida espiritual, fenômeno igualmente comum na vida maior do Espírito.
A puberdade é entendida dentro do conhecimento fisiológico atual, bem como uma fase de amadurecimento do ser recém encarnado e vivendo seus primeiros estágios de adaptação à difícil realidade do mundo.
O casamento de forma alguma constitui uma instituição dentro da prática espírita. Trata-se apenas da união, segundo as consciências de cada um, de dois seres que se reconheçam como devendo mútuas responsabilidades por se amarem. Essa união, também, de maneira alguma deve ser obrigatória já que a liberdade de consciência é um princípio fundamental, e ninguém deve tê-la violada em nome de qualquer outra idéia secundária.
A oração é uma prática saudável de relacionamento da criatura (que já dispõe de semelhante conhecimento para tal) com seu criador e com outros seres (os Espíritos), mais próximos, visando o equilíbrio do corpo espiritual que é fundamental para o equilíbrio e sucesso da vida do ser. Esse equilíbrio é conseguido não somente pela prece mas igualmente pelo ajuste das atividades do indivíduo segundo as práticas do bem.
Não existe nenhuma fórmula explícita para a oração, nem número ou extensão, mas tem como quesito fundamental que seja praticada com o coração acima de tudo. Isto quer dizer que o indivíduo deve estar consciente de suas responsabilidades perante as faltas que houver cometido contra os outros (se as tiver) antes de procurar qualquer ajuda divina.
Não existe, também, "troca de favores" entre os homens e os Espíritos ou Deus. Os que assim pensam agir estão mal informados a respeito da verdadeira relação que deve existir entre os homens, Deus e os espíritos.
Finalmente, para dizer alguma coisa sobre a "libertação" vou fazer uma interpretação pessoal dessa palavra. Libertar significa restituir a liberdade aquele que se lhe foi subtraída. Se tratamos aqui da liberdade do ser, esta se encontra em sua liberdade de ir e vir, pensar e agir. Essa liberdade implica em certas Responsabilidades, já que ela tem um limite traçado no lugar onde começa a liberdade alheia.
O ser (ou Espírito) adquire liberdade a medida que ele evolui. Coincidentemente, ele também adquire felicidade. A evolução espiritual da criatura é, assim, sinônimo desse ganho de liberdade. O Espiritismo prescreve que isso é conseguido tão só (como disse) pelo ajuste dos atos da criatura à regras do bem, da ética e da felicidade dos semelhantes.
Toda moral espírita resume-se, portanto, àquela prescrita por Jesus em seus evangelhos e que foram resumidas pela regra áurea de "não fazer aos outros aquilo que se não gostaria fosse feito a si mesmo" acrescida do "amar aos outros como assim mesmo". Por "outros" ou "próximos" o Espiritismo entende todas as criaturas que estão próximas, ou seja, em contato com o ser (e não aquelas que lhe são caras).
Como Jesus ainda tenha acrescentado o "assim como eu vos amei", a prática desse amor tem como modelo o próprio Jesus.
O ponto fundamental da regra áurea trazido por Jesus está na misericórdia que deve guiar os atos do indivíduo, princípio enunciado no "amar aos seus inimigos", de ainda muito difícil aceitação na atualidade. Finalmente o Espiritismo entende que essa "libertação" espiritual se estende a todos os indivíduos na Terra, não há condição para que eles pertençam a essa ou aquela denominação religiosa (nem mesmo ao próprio Espiritismo).

Ademir Luiz Xavier Junior

Atividades Comemorativas

As polêmicas envolvendo o Espiritismo

Wellington Balbo – Bauru - SP

Na última semana foram duas polêmicas envolvendo o Espiritismo. A primeira com os jogadores do Santos Futebol Clube que se recusaram a entrar em instituição espírita para distribuição de ovos de páscoa. Os atletas merecidamente foram criticados pela opinião pública. Sem querer fizeram o espiritismo entrar na mídia esportiva. Foram debates acalorados em diversos programas e até rasgados elogios do comentarista Neto, da TV Bandeirantes, ao nosso querido Chico Xavier.

Como pode perceber o caro leitor, o feitiço virou contra o feiticeiro. A segunda e mais recente polêmica refere-se a ingênua reportagem da revista SUPERINTERESSANTE tentando desmerecer a figura notável de Chico Xavier. Obviamente não obtiveram êxito. A vida de Chico é um hino à verdade. Sem contar que o médium mineiro é cidadão do mundo, amado pelas pessoas independentemente de religião. Prova disso é o sucesso do filme sobre a sua vida que vem lotando os cinemas do Brasil. Chico é muito maior que essas querelas. Constatamos que o editor e a jornalista da SUPERINTERESSANTE foram muito inocentes na elaboração da matéria. Não pesquisaram e expuseram-se ao ridículo.

Sempre digo aos alunos: Vai estudar, menino! Vai estudar pra não falar besteira! Os responsáveis pela revista falaram muita besteira.

Aconselho-os: Vão estudar, vão estudar pra não escrever besteiras!

Os espíritas naturalmente mostraram indignação diante de tamanhas abobrinhas. Richard Simonetti, um dos grandes pensadores espíritas da atualidade, tratou de jogar luz no assunto e elaborou esclarecedora carta ao editor da revista. A manifestação do escritor bauruense está “voando baixo” pela internet. Alamar Régis e outros espíritas também manifestaram a opinião de forma contundente contra a reportagem.

Excelente essas manifestações, pois vemos a Doutrina Espírita recebendo atenção. Certamente inúmeras pessoas irão ler sobre as polêmicas e buscar verificar quem está com a razão. Quem sabe surgirão mais estudiosos das leis da vida tão bem explicadas pela espiritualidade.

A propósito, lembro-me de um comentário de Kardec que consta na obra Viagem Espírita em 1862. Narra o codificador que um pregador aventurou-se na tribuna e sem piedade levantou vozes contra o espiritismo. Pregava entusiasmado: Espiritismo é coisa do demônio! Doutrina anticristã!

No entanto, a platéia que o escutava jamais ouvira falar de Doutrina Espírita. O desavisado pregador atiçou a curiosidade das pessoas presentes na platéia para conhecer o tal de Espiritismo. Conta Kardec que algum tempo depois naquele local nascia um grupo de estudos para conhecer a Doutrina Espírita que fora tão mal apresentada pelo orador.

As críticas infundadas e os absurdos que atualmente algumas pessoas cometem contra o Espiritismo irão alçá-lo cada vez mais ao patamar de destaque que merece, porquanto os críticos serão combatidos e surpreendidos em suas incoerências por estudiosos da doutrina codificada por Allan Kardec que, diga-se de passagem, jamais se calarão ante asneiras proferidas por palpiteiros de plantão.

Os atletas do Santos e jornalistas da SUPERINTERESSANTE obviamente não sabem que em sua ignorância, à semelhança daquele pregador desinformado, abriram mais janelas para a penetração das idéias que tentaram combater. Pela excelência de seus princípios o Espiritismo entrará por essas brechas abertas pelos desavisados, quer eles queiram ou não.

Fonte:www.garanhunsespirita.com.br

NOTA DE GARANHUNS ESPÍRITA: Reputamos de grande importância o artigo enviado por Sônia

A Propósito das Homenagens a Chico Xavier

por Cláudio Luciano

Por que, no mundo, tão amiúde, a influência dos maus sobrepuja a dos bons? “Por fraqueza destes. Os maus são intrigantes e audaciosos, os bons são tímidos. Quando estes o quiserem, preponderarão.” (01)

"Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus." (02)

Muito se tem falado e escrito sobre as homenagens pelo centenário do nascimento de Francisco Cândido Xavier: são artigos, palestras, filmes, eventos dos mais diversos e em diversas partes do nosso país, quiçá do planeta. Alguns defendem ardorosamente e outros a combatem como a uma praga.

Acho que o amigo leitor já deve ter percebido, pelas citações acima, a tendência que seguirá este modesto artigo: sou a favor!

Vemos todos os dias, a criatura humana homenagear pessoas, encarnadas ou desencarnadas, algumas notoriamente equivocadas em sua conduta. Vemos criminosos serem admirados por seus feitos, como se fossem heróis, Hobins Hoods modernos.

Lembro bem que, há alguns anos, propuseram a construção de uma estátua para Lampião, o Rei do Cangaço e foi a maior confusão, principalmente, porque um dos soldados que participou da morte de Lampião ainda estava vivo (se ainda está, não sei) e criticou duramente a idéia: homenagear um assassino!

Muito se tem dito que Chico “deve estar sofrendo com isso” — será mesmo? Alguém já recebeu mensagens dele, dele mesmo (03), destaco, afirmando isso? Todos nós sabemos que o Chico era e é muito humilde, mas isso não invalida a lembrança dos seus feitos. Muito pelo contrário, vem reforçar a necessidade de divulgá-los para todo o mundo.

Ora, é bastante curioso que vivemos reclamando que ninguém faz o bem, que só os maus conseguem vitórias. A mídia, principalmente, adora divulgar tudo o que não presta em nosso mundo e quando surge a oportunidade de divulgar a vida e a obra de alguém que fez e faz realmente a diferença, surgem críticas de todos os lados?

Terá Chico passado procuração para as pessoas falarem em nome dele dizendo que não queria homenagens?

Quando encarnado, ele recebeu várias homenagens e não foi grosso com ninguém. Soube ser humilde! O único cuidado que é preciso ter é com o endeusamento ao médium. Isso deve passar longe de nossas mentes. Se fosse católico, já teria sido canonizado como o segundo santo brasileiro, e como até os Espíritas têm essa mania de endeusar médiuns, é preciso muito cuidado.

Homenagear Chico é mostrar ao mundo que existem pessoas boas que fazem o Bem conforme os preceitos do Evangelho.

Homenagear Chico é mostrar ao mundo um corajoso e valoroso médium Espírita que o mundo conheceu; que soube caminhar por entre pedras e espinhos, entre pessoas de diversas classes, que não criticou a crença de ninguém e que, nem mesmo desencarnado, deixa de ser alvo de críticas e o pior, dos próprios Espíritas!

O único senão, com o qual concordamos, é o custo dos eventos: têm de ser barateados, caso contrário estaremos elitizando o Movimento Espírita. Não é preciso realizar congressos em locais caríssimos sob o pretexto de conforto. Eventos Espíritas tem de ser abertos ao público de todas as classes e ponto final.

Fizeram um filme sobre Chico? Que bom! Deveriam fazer uns dez ou mais! Ora, esta! Corremos ao cinema para assistir filmes de monstros, guerras, vampiros, paixões de Cristo e não podemos ter um filme Espírita, por conta da humildade de Chico? Todo ano, no mês de abril deveríamos comemorar o nascimento de Chico, para que ninguém esqueça da sua história.

Quem não se lembra quando Fernando Collor de Melo o visitou? Teve gente criticando o Chico por isso. Ainda mais essa! Quando artistas famosos o visitavam? Tinha gente falando mal do Chico.

Se Chico tivesse sido um criminoso famoso, já teria vários filmes, peças, livros e por ai vai.

Vamos sim, prestar homenagens ao Chico, um legítimo apóstolo de Jesus para que a luz dele brilhe, como determinou Jesus: “Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.”

A humildade é um anjo mudo, afirma André Luiz e o Chico sempre foi mudo, sempre foi esse anjo!

Agora, será que deveríamos deixar em branco a lembrança de Chico somente porque ele é humilde de coração? Então vamos esquecer também de Kardec, chamado por Flamarion de “o bom senso encarnado” e não nos preocuparmos com a história do Espiritismo no Brasil e no mundo, até que um dia alguém pergunte: quem foi esse tal de Chico? Nunca ouvi falar! Vamos esquecer Bezerra, Yvonne Pereira e tantos outros legítimos seguidores do Cristo de Deus?

Ou será que preferimos os heróis que morreram de overdose?